Desde 2006, a população de Casa Branca está se envolvendo com a preservação de suas nascentes que estão sendo degradadas em função das atividades de mineração.
Quando as empresas iniciaram a exploração do minério nessa rica região, os Estudos de Impacto Ambiental, chamados de EIA, mal consideravam a comunidade que aqui habita. Os impactos que avaliaram que ocorreriam aqui não foram realmente contemplados em sua totalidade e tampouco as contrapartidas prometidas no EIA foram cumpridas. As contrapartidas são benefícios que as empresas oferecem para poder explorar a região.
Para contestar esse estudo, um processo foi aberto solicitando que o estudo fosse refeito, considerando a comunidade, a população e os impactos que não foram previstos anteriormente. Sem respostas, ainda aguardamos a reformulação do EIA, mas, consternados, já estamos sentindo as conseqüências da mineração. Acreditamos que a união da comunidade e o apoio de agregados que se tocarem pela causa irá alcançar a concretização de nosso desejo de manter nossas nascentes preservadas, nosso solo não contaminado e a água que usamos e tanto prezamos viva e saudável em nossas casas, hortas, cachoeiras, riachos...
Águas de Casa Branca
ResponderExcluirTantas e todas santas
águas que nos lavam a alma...águas claras, docemente águas libertárias correndo por estes vivamentos de abril, faço a terra tremer, o mar transbordar, até tirar do lugar comum nosso olhar e nossas águas nos valerem e nossas águas nos falarem que nossa sede de água pura é nossa cura, que nossas águas não podem terminar em nada.