A caminhada pela preservação das águas de Casa Branca foi um momento de grande emoção.
Os moradores da comunidade se uniram e, levantando cartazes e bandeiras, cantando coros e hinos, levaram pelas ruas a demonstração do comprometimento que está se concretizando pela água da região.
Homens, mulheres, crianças, idosos, todos celebraram o momento de resgate da união da comunidade. Casa Branca se desuniu após várias tentativas falhas e fracas de conquistar os direitos da comunidade, uma vez que as pessoas que estavam a frente das mobilizações desistiram ou tentaram tirar proveito particular da situação, ao invés de agregar valor para o coletivo. Agora, estamos renovados e esperançosos de que esse movimento não se enfraquecerá, mesmo quando não conseguirmos conquistar num primeiro momento nossas reivindicações. Não podemos nos sentir derrotados nas primeiras brigas, pois essa será uma longa guerra. Guerra pacífica, mas com guerreiros dispostos a lutar argumentando com o poder público e conscientizando a sociedade dos nossos direitos civis. A água é um deles. Não temos que comprar água, se temos, aqui, quantidade e qualidade suficientes para a população de Casa Branca.
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